Grego Clássico – Brasil

setembro 22, 2007

Como habilitar anti-aliasing no Windows XP

Filed under: Uncategorized — tresoldi @ 8:51 pm

O anti-alias é um processo no qual os caracteres, ao serem desenhados, têm suas bordas suavizadas, facilitando a leitura, melhorando enormemente seu aspecto e tornando-os mais parecidos a suas versões impressas. Uma introdução a esté método é dada pela Wikipedia em inglês, e uma versão mais detalhada pode ser encontrada aqui.

O Windows XP possui um sistema de anti-aliasing chamado ClearType, muitas vezes não habilitado. Os resultados podem não ser os melhores em monitores LCD (cristais líquidos) se o sistema não for configurado ou apresentar algum conflito, mas para monitores CRT (raios catódicos) não creio haja motivo para não ativar esta opção.

Para isto (ou para desativá-la se depois desejar), abra o painel de controle:

Painel de Controle

e clique em “Vídeo” (pode ser necessário abrir o grupo “Aparência e temas” para encontrar este item):

Video

A seguir, selecione a aba “Aparência”…

Aparência

…e dentro desta clique no botão “Efeitos”.

Efeitos

Na nova janela que será aberta, “Efeitos”, selecione “ClearType” para o campo “Usar este método para suavizar as bordas das fontes de tela:”, ativando-o se necessário.

ClearType

Feche as janelas abertas clicando em “OK”, além do “Painel de Controle”. O Windows poderá, eventualmente, pedir por seu CD de instalação.

Você notará imediatamente uma diferença nas fontes de sua tela; o método poderá causar um certo estranhamento naqueles que não estiverem acostumados a fontes em anti-alias. Neste caso, sugiro utilizar o computador normalmente por uns 5 ou 10 minutos, para se acostumar e decidir se realmente é melhor ativar novamente a opção “Padrão”.

Exibindo textos em grego no Windows XP – Parte II

Filed under: Uncategorized — tresoldi @ 8:28 pm

Uma vez instaladas as fontes, é preciso configurar o sistema para utilizá-las. Apesar de alguns inconvenientes menores, frutos de uma aplicação não extensiva do Unicode, o Windows XP se encarrega com eficácia desta tarefa para a maioria dos programas que não gerenciam autonomamente suas fontes.

Entre estes, nos importam os navegadores para a web. Faça o teste com o texto a seguir, primeira fala de Lisístrata:

Λυσιστράτη
ἀλλ᾽ εἴ τις ἐς Βακχεῖον αὐτὰς ἐκάλεσεν,
ἢ ‘ς Πανὸς ἢ ‘πὶ Κωλιάδ᾽ ἢ ‘ς Γενετυλλίδος,
οὐδ᾽ ἂν διελθεῖν ἦν ἂν ὑπὸ τῶν τυμπάνων.
νῦν δ᾽ οὐδεμία πάρεστιν ἐνταυθοῖ γυνή:
πλὴν ἥ γ᾽ ἐμὴ κωμῆτις ἥδ᾽ ἐξέρχεται.
χαῖρ᾽ ὦ Καλονίκη.

Quando exibido corretamente, o texto apresenta-se da seguinte forma, relevando as diferenças entre as fontes utilizadas:

Fonte correta

Um dentre os dois problemas seguintes deve, provavelmente, estar ocorrendo em seu navegador (os tamanhos foram exagerados para facilitar a comparação):

  • Fonte não Unicode

Fonte não Unicode

Neste caso, seu navegador está utilizando uma fonte não Unicode para os caracteres gregos; todos os chamados “grifos extendidos” (grosso modo, as letras com diacríticos) são substituídos por um símbolo especial, geralmente um quadrado, às vezes um diamante ou um ponto de interrogação. No plano estético, também há o problema de estarem sendo utilizados não letras gregas “de fato” mas símbolos matemáticos dsenhados para equações (os quais, evidentemente, perdem em beleza quando postos em seqüência).

  • Fontes incompatíveis

Fontes incompat�veis

Neste caso, que parece ser o mais comum, a leitura é possível mas há claramente algo de errado: não há uniformidade, pois o navegador lança mão de duas fontes claramente distintas, com resultados estéticos terríveis. Um pouco de atenção revela como os caracteres em fonte alternativa são exatamente aqueles que, no exemplo anterior, haviam sido substituídos por quadrados.

A causa disto é o navegador estar configurado para utilizar uma dada fonte para o chamado “bloco fundamental” (que inclui letras latinas, números, sinais de pontuação e os caracteres grego sem diacríticos) e outra, não compatível, para o “bloco grego”. A pergunta é imediata: por qual motivo o navegador não utiliza os desenhos da segunda fonte também para as letras sem diacríticos? A resposta seria demasiado longa e envolveria uma série de compromissos históricos, não cabendo aqui; resta-nos solucionar o problema (para quem desejar se aprofundar, um bom link sobre o assunto, em inglês, é este).

O primeiro passo para configurar corretamente nossos navegadores é ter clara a diferença tipográfica básica entre fontes serifadas, como a Times New Roman, e fontes sans-serif (“sem serifas”), como a Arial:

Fonte sans-serif e serif

Em suma, as fontes serifadas são mais decoradas, de linhas geralmente mais curvas e com traços adicionais (as “serifas”) como ilustrado mais claramente aqui:

N e N

fonte sans-serif à esqueda e serifada à direita; as serifas foram evidenciadas em vermelho

Para garantia de bons resultados, é essencial escolher apenas uma fonte serifada e uma não-serifada, de preferência que apresentem harmonia entre si. A escolha é essencialmente pessoal, mas é fundamental que uma única fonte serifada seja atribuída ao “bloco fundamental” (o das letras latinas e das gregas sem diacríticos) e ao “bloco grego” (o das letras gregas com diacríticos), da mesma forma que ambos blocos devem compartilhar, também, de uma igual fonte não serifada.

Este preceito impõe certas restrições às fontes que vamos utilizar em nossos navegadores: algumas fontes para o grego não incluem caracteres latinos em seus modelos e, portanto, por melhores que sejam para a redação de um texto não podem ser utilizadas para a Web. Também é necessário lembrar-se que a escolha afetará grande parte das páginas exibidas, mesmo que estas não contenham algum texto em grego.

Entre as fontes apropriadas, podemos finalmente apontar a Linotype Palatino e a Gentium como fontes serifadas e a Tahoma e a Arial Unicode dentre as não serifadas. Os exemplos abaixo usarão a Arial Unicode MS a Gentium; uma vez aprendido o processo, você pode testar seu engenho tipográfico à vontade.

Internet Explorer

(a ser escrito)

Mozilla Firefox

No Firefox, o primeiro passo para alterar as fontes de navegação é abrir a janela de opções, a partir do menu Ferramentas > Opções, como evidenciado (algumas versões podem incluir este item no menu Editar > Opções):

Firefox opções

Uma vez aberta a janela, selecione a aba “Conteúdo”…

Firefox Conteúdo

…e, dentro desta aba, faça clique no botão “Avançado” da caixa “Fontes e cores”.

Firefox avançado

Será finalmente aberta a janela para configuração das fontes:

Firefox ocidental

Se já não estiver selecionada, em “Fontes padrão para:” escolha a opção “Ocidental”. Indique a Gentium para “Com serifa:” e a Arial Unicode MS para “Sem serifa:” (ou as fontes de sua preferência). Se desejar, você pode alterar as outras opções, como os tamanhos.

Em seguida, em “Fontes padrão para:” escolha a opção “Grego” e indique as mesmas fontes e tamanhos que você selecionou para “Ocidental”:

Firefox grego

Certifique-se de que na caixa “Codificação padrão” esteja selecionado o “Unicode (UTF-8)” (como nas imagens acima). Agora, basta dar um clique em “OK” na janela “Fontes” e, em seguida, na janela “Opções” para voltar ao Firefox: as fontes de navegação serão atualizadas automaticamente.

Opera

(a ser escrito)

Pacote de fontes para o grego politônico

Filed under: Uncategorized — tresoldi @ 5:05 pm

Por melhor que tenha sido meu empenho, as instruções do post anterior estão muito confusas. A melhor solução é distribuir um pacote único, contendo todas as fontes gratuitas elencadas: com o download de um único arquivo e dois cliques do mouse, todas as fontes serão instaladas automaticamente.

Para iniciar, faça o download do arquivo “greekfnt.exe” a partir deste link, da mesma forma como você está acostumado a fazer o download de qualquer arquivo.

A seguir, execute o arquivo; muitas vezes há uma opção na própria caixa de download ou, em alternativa, pode-se sempre dar dois cliques sobre o mesmo.

Na janela que se abre, leia a licença sob a qual as fontes são distribuídas (em resumo: todas são gratuitas e podem ser modificadas desde que as alterações sejam oferecidas sob a mesma licença). Para continuar, clique em “Concordo”, como evidenciado abaixo:

Clique em “Concordo” para continuar

A instalação se dará imediamentamente: na maioria dos computadores não levará mais do que um segundo. Uma vez que a barra de progresso (verde na imagem abaixo) tenha sido completada, basta clicar em “Fechar”…

Clique em “Fechar”

…e o programa de instalação das fontes será finalizado. Agora, você já pode escrever em grego com uma série de fontes de qualidade à sua disposição!

Fontes instaladas

setembro 21, 2007

Exibindo textos em grego no Windows XP – Parte I

Filed under: Uncategorized — tresoldi @ 11:46 pm

Duas são as condições necessárias para se exibir corretamente um texto em grego politônico no Windows XP:

  1. Ter uma ou mais fontes Unicode instaladas
  2. Ter configurado os principais programas (em especial os navegadores, como o Mozilla Firefox, o Internet Explorer ou o Opera) corretamente

Satisfeitas ambas, é possível ler textos em toda a glória do alfabeto grego, como este relato cômico de Diógenes:

Πλάτωνος ὁρισαμένου, Ἄνθρωπός ἐστι ζῷον δίπουν ἄπτερον, καὶ εὐδοκιμοῦντος, τίλας ἀλεκτρυόνα εἰσήνεγκεν αὐτὸν εἰς τὴν σχολὴν καί φησιν, “οὗτός ἐστιν ὁ Πλάτωνος ἄνθρωπος.” ὅθεν τῷ ὅρῳ προσετέθη τὸ πλατυώνυχον. (Diogenes Laertius, VI.40)

Este post lidará com a primeira destas condições, a instalação de fontes para o grego.

Durante décadas, a tipografia digital para o grego, em especial o politônico, foi incerta: uma série de codificações incompatíveis competiam (em vários casos, um texto só podia ser exibido no grupo de fontes em que havia sido composto, sem poder-se alterar facilmente este último) e, no geral, a qualidade estética das fontes era extremamente limitada. Os avanços do último decênio são fruto, por um lado, da promoção de uma codificação internacional desenvolvida com a ajuda de especialista e filólogos, chamada Unicode, e, por outro, do trabalho de uma série de excelentes tipógrafos.

Apesar do Unicode já ser um padrão internacional de facto, muitos sistemas ainda não possuem fontes apropriadas e vários estudiosos utilizam soluções de valor mas já ultrapassadas, como a SP Ionic. Felizmente, a instalação de novas fontes não é difícil: no Windows XP, é necessário apenas copiar os arquivos apropriados, normalmente de extensão .OTF ou .TTF, para uma pasta especial onde são armazenadas todas as fontes do sistema. Esta pasta, na quase totalidade dos casos, é a pasta C:\Windows\Fonts, que pode ser utilizada a partir do Windows Explorer, o gerenciador de arquivos padrão.

A maioria das fontes é distribuída em alguma formato de compactação, geralmente o .ZIP; assim, para fazer a instalação basta extrair os arquivos diretamente para a pasta das fontes. Em alternativa, é possível gerenciar os arquivos dentro do Windows Explorer e copiar as fontes, salvas a partir da internet, para a pasta apropriada. Para executá-lo, basta selecionar seu atalho dentro do menu Iniciar, submenu Programas ou, em alternativa, pressionar em conjunto as teclas “Windows” e “E”:

Run Windows Explorer

GFS Complotum

A GFS Complotum é uma das fontes gratuitas da Greek Font Society, baseada nos tipos utilizados na impressão da Complutensian Polyglot Bible (1512); mais para decoração que para leitura, é uma fonte de sabor renascentista, bastante utilizada durante os jogos olímpicos de 2004.

GFS Complotum

Sua página descritiva pode ser encontrada aqui, e a fonte pode ser obtida aqui.

GFS Bodoni

A GFS Bodoni, também gratuita, é baseada nos cortes do grande tipógrafo italiano Giambattista Bodoni, do século XVIII. É uma fonte já moderna, similar aos tipos utilizados em várias publicações bilíngües européias, como as da Mondadori. É a escolha perfeita se for acompanhada de tipos inspirados nos cortes latinos do mesmo autor.

GFS Bodoni

Sua página descritiva pode ser encontrada aqui, e a fonte pode ser obtida aqui.

GFS Baskerville

Segunda entre as fontes setecentistas da Greek Font Society, a GFS Baskerville é, de certa forma, a solução em estilo inglês para o alfabeto grego. Seus traços são mínimos (o iota subscrito, por exemplo, é um mero ponto) e mais finos que os da Bodoni, além de, no geral, serem mais próximos às versões contemporâneas. Note-se, por exemplo, a diferença entre seu theta e oda GFS Bodoni.

GFS Baskerville

Sua página descritiva pode ser encontrada aqui, e a fonte pode ser obtida aqui.

GFS Gazis

Se, entre as fontes setecentistas, a Bodoni é a solução mediterrânea e a Baskerville a britânica, a Gazis é a resposta germânica: de traços pouco contidos e com segmentos não curvos claramente marcados, pode ser uma alternativa viável aos mais costumeiros estilos anteriores.

GFS Gazis

Sua página descritiva pode ser encontrada aqui, e a fonte pode ser obtida aqui.

GFS Didot

A GFS Didot é, finalmente, a alternativa francesa: baseada nos tipos de Firmin Didot, se mostra extremamente familiar por ter sido utilizada extensivamente na Grécia desde a guerra de independência. É uma boa escolha, pois dificilmente irá causar algum estranhamento durante a leitura.

GFS Didot

Sua página descritiva pode ser encontrada aqui, e a fonte pode ser obtida aqui.

GFS Porson

De estilo claro e sem floreados supérfluos, esta fonte é baseada nos tipos desenvolvidos em Cambridge no início do século XIX. É uma ótima fonte para leitura e, com modificações ocasionais, é o tipo que mais freqüentemente tem sido utilizado em publicações de língua inglesa.

GFS Porson

Sua página descritiva pode ser encontrada aqui, e a fonte pode ser obtida aqui em formato OTF ou aqui em formato TTF (na dúvida, sugiro o primeiro).

GFS Solomos

Como descrito pela Greek Font Society, a GFS Solomos é uma fonte de estilo talvez excessivamente caligráfico, oblíqua e contínua na medida do possível. Não é uma fonte muito utilizada, mas é sempre uma alternativa a se considerar em casos particulares, como poemas.

GFS Solomos

Sua página descritiva pode ser encontrada aqui, e a fonte pode ser obtida aqui.

GFS Neohellenic

Esta interessante fonte possui, como descrito em sua página, uma história não menos singular. Seu estilo é levíssimo com um toque de grafia manual que, em vários casos, a torna uma prática fonte sans-serif para o grego.

GFS Neohellenic

Sua página descritiva pode ser encontrada aqui, e a fonte pode ser obtida aqui.

GFS Artemisia

Fonte elegante e de bons resultados mesmo em condições de impressão menos favoráveis, a GFS Artemisia é baseada no trabalho do tipógrafo grego Takis Katsoulidis e se destaca por seu bom desempenho em diferentes condições, seja como fonte de exibição, de leitura ou artística. Pode, contudo, ser um pouco cansativa na tela, especialmente em tamanhos reduzidos.

GFS Artemisia

Sua página descritiva pode ser encontrada aqui, e a fonte pode ser obtida aqui.

Linotype Palatino

A Palatino é uma das mais belas fontes serifadas em estilo antigo; sua versão para o alfabeto latino foi desenhada por ninguém menos que Hermann Zapf, certamente o maior tipógrafo do século XX. Felizmente, a Linotype desenvolveu uma extensão que inclui o grego politônico, distribuída junto às mais recentes versões do Microsoft Office. Para a impressão, é uma das melhores fontes disponíveis.

Linotype Palatino

A Palatino é distribuída com versões recentes do Microsoft Office; em alternativa, pode ser adquirida no site da Linotype (aproximadamente $200 a família inteira).

SIL Gentium

Uma excelente fonte Unicode desenvolvida pelo SIL, antigo Summer Language Institute, a Gentium é uma fonte de tipos modernos e de ótimo desempenho tanto em tela quando impressa. Por ser gratuita, é uma atraente alternativa à superior Linotype Palatino.

SIL Gentium

Sua página descritiva pode ser encontrada aqui, e a fonte pode ser obtida aqui.

Microsoft Arial Unicode

Apesar de ser melhor que seu correspondente latino, a seção para o grego da Arial sofre dos mesmos problemas de sua origem: é uma fonte monótona, sempre excessivamente reta e em vários aspectos desproporcional. É sempre uma das poucas opções sem serifas disponíveis, mas seu uso deveria ser limitado, quando muito, à exibição em tela.

Microsoft Arial

A fonte é distribuída com as versões mais recentes do Microsoft Office.

Athena

A Athena é uma fonte similar à GFS Complotum, bastante utilizada por ter sido uma das primeiras fontes Unicode de qualidade estética e gratuitas. Seu desempenho é agradável tanto em tela quando impressa, mas os diacríticos podem ser confusos em tamanhos muito reduzidos, como notas de rodapé.

Athena

A Athena pode ser obtida em vários sites, como aqui.

Espero listar outras fontes, como as gratuitas distribuídas com a maior parte das distribuições de Linux, no futuro.

Como adicionar o teclado grego no Windows XP

Filed under: Uncategorized — tresoldi @ 8:11 pm

No menu “Iniciar”, clique em “Painel de Controle”:

Painel de Controle

(se o estilo “Windows Clássico” estiver sendo utilizado em seu sistema, a tela será bastante diferente; de qualquer forma, o item a ser selecionado é sempre listado como “Painel de Controle”)

Dentro da recém-aberta janela “Painel de Controle”, abra o item “Opções regionais e de idioma” (dependendo de suas configurações, pode ser necessário clicar em “Data, hora, idioma e opções regionais” para encontrá-lo):

Opções regionais e de idioma

Na nova janela, selecione a aba “Idiomas”:

Aba Idiomas

Na caixa “Serviços de texto e idiomas de entrada”, clique no botão “Detalhes”:

Botão Detalhes

Finalmente, será aberta a janela para configuração da entrada textual; grosso modo, dos mapas de teclado instalados. Lembre-se que os itens presentes em sua listagem podem ser bastante diferentes daqueles aqui exibidos.

Na segunda caixa, “Serviços instalados”, estão listados os mapas de teclados configurados. Clique no botão “Adicionar”:

Botão Adicionar

Será aberta uma janela “Adicionar idioma de entrada”; nesta, selecione “Grego” para o campo “Idioma de entrada” e, em seguida, “Grego (Arcaico)” para o campo “Layout do teclado/IME”. Para continuar, faça clique em “OK”:

Adicionar idoma

A esta altura, a lista de serviços instalados deverá incluir também o layout (“mapa”) de teclado “Grego (Arcaico)”; lembre-se de verificar qual mapa está definido como padrão (nesta imagem, é o ABNT2 para o português):

Serviços atualizados

Agora, dê um clique no botão “Barra de idiomas”, dentro da caixa “Preferências”, e assegure-se de que a opção “Mostrar a barra de idiomas na área de trabalho” esteja ativada (provavelmente já estará):

Barra de Idiomas

Dê um clique em “OK” para fechar esta janela.

De volta à tela de “Serviços de texto”, faça clique em “OK” para confirmar a inclusão do novo mapa; em alguns sistemas, o Windows poderá pedir por seu CD de instalação. Dê clique em “OK” também na janela “Opções regionais e idiomas”, que permaneceu aberta no fundo, e feche a janela do “Painel de Controle”.

Uma mudança sutil deve ter ocorrido em seu computador: ao lado do relógio, no canto inferior direito, será exibida a sigla do mapa de teclado padrão (neste caso, PT para português):

Mapa PT

Dando um único clique nesta sigla, será aberta uma lista com todos os mapas de teclado instalados, onde encontraremos nosso layout para “grego arcaico”, o qual pode ser selecionado dando-se um único clique sobre seu nome:

Selecionar EL

Se a sigla ao lado do relógio for alterada para “EL”…

EL selecionado

…você já pode digitar em grego! Em outras palavras, sempre que uma tecla for pressionada, o Windows enviará para o programa aberto não seu mapeamento costumeiro, mas uma letra ou diacrítico grego (por exemplo, alfa para A). Utilize esta imagem como referência:

Greek Keyboard Layout

Lembre-se que, como para o português, os acentos devem ser inseridos antes das letras às quais serão aplicados. Diacríticos combinados (como, por exemplo, espíritos e acentos para uma mesma letra) têm uma tecla específica para cada um, todas na extremidade direita do teclado; assim, para inserí-los não é necessário (e, em muitos casos, não é possível) acumular um após o outro, basta entrar a combinação apropriada antes (por exemplo, para ᾄ como em ᾄδω, pressione ctrl+alt+/ e, após, A). (Obrigado ao Bruno pela correção neste parágrafo)

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